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Nossa história

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Grupo de Fraternidade Espírita de Ouro Preto

Grupo de Fraternidade Espírita de Ouro preto, fundado a 19, 06, 1971, com sede, domicílio e foro em Olinda é uma associação religiosa sem fins lucrativos.

CINQUENTENÁRIO
 EM 2021

Transcorridos 50 anos de existência física do Grupo de Fraternidade Espírita de Ouro Preto, registra-se muitas experiências  que foram acumuladas ao longo desse tempo, muitos livros abertos rechearam suas páginas  de emoções, sorrisos, lágrimas, de histórias intimamente vividas e coletivamente compartilhadas.

Nenhuma mente pulsante, homem, mulher, criança, jovem ou idoso,  pisou esse solo sagrado sem deixar a marca de suas realizações. Há desbravadores e continuadores, todos abraçando e assumindo  a programação de ajuste dos elos dessa corrente de amor, para que essa grande engrenagem continue perene.

Já estivemos juntos nos lares que  ofereceram generosamente sua intimidade para acolher as  nossas primeiras reuniões.

Já estivemos em instalação humílima edificada  pela luta de nobres e queridos corações que a soergueram com amor e dedicação.

Já crescemos e aumentamos a nossa capacidade física para acolher com mais conforto aos irmãos carentes do pão e do evangelho de Jesus.

Assumimos com mais amplitude a tarefa anunciada pelas vozes dos espíritos amigos como prerrogativa maior dessa casa – A EVANGELIAÇÃO.

O Grupo de Fraternidade Espírita de Ouro Preto é vida na vida de muita gente. Suas bênçãos vêm desde o ventre na acolhida às gestantes no pré-natal, às famílias no natal fraterno, às crianças na evangelização infantil, enfim em toda a esteira geracional, abrindo espaço para todo aquele, em todas as idades, que queira servir ao Mestre Jesus e seguir os seus ensinamentos.

A prévia para o cinquentenário de existência de nossa CASA foi desenvolver o trabalho para além dos limites físicos de sua edificação, limites esses que só existem para os que estão retidos na encarnação, o desafio para estes é ampliar os laços de afeto e o compromisso espirita cristão, vencendo o medo, o isolamento social, mantendo acesa a fé, a confiança no governador do nosso planeta. Cuidar e proteger cada trabalhador sem perder de vista o bem que é possível realizar com Jesus a nossa frente.

Não estamos e nunca estivemos sozinhos, são cinquenta anos da convivência fraternal com os nossos amigos do mundo invisível, compartilhando conosco o sonho de fazer dessa casa um templo de amor.

Que ela continue representando um farol a iluminar o caminho de todos aqueles que alcançam o seu raio de atuação.

Parabéns a todos que banhados nessa luz, fazem parte da história do Grupo de Fraternidade Espírita de Ouro Preto.

Nossas Atividades nestes 50 anos

É com imensa satisfação e alegria por parte daqueles que compõem o Grupo de Fraternidade Espírita de Ouro Preto (GFEOP), que apresentamos a Missão e o Objetivo de trabalho da nossa instituição.

 

          Tendo como princípios e diretrizes a mensagem da Boa Nova ensinada pelo nosso Mestre Jesus, a nossa casa atua no seu cotidiano com a disseminação do Amor ao próximo e a prática do altruísmo e da Caridade. Dessa forma, nossa tarefa apresenta uma perspectiva libertadora e emancipadora, embasando-se na célebre frase de Jesus “Conhecereis a Verdade e a verdade vos libertará”. Partindo dessa convicção inabalável de orientação e trabalho, nossa instituição tem um objetivo de multiplicar o amor corporificado em ações. 

 

          Para a realização dessa magistral tarefa enobrecedora concedida pelo alto, o objetivo de trabalho doGFEOP desdobra-se assim em dois pressupostos centrais:

 

          1 - Tem a missão de esclarecer aos nossos irmãos e irmãs, sedentos de conhecimentos espirituais, sobre a importância do estudo do Evangelho de Jesus e das obras básicas da codificação, elaboradas pelos  Espíritos com o auxílio do Sr. Allan Kardec;

 

         2 - Cumpre o papel de auxiliar as pessoas que chegam atribuladas por sofrimentos e vicissitudes na Casa Espírita, oferecendo alívio às suas dores, através do amor e das diversas práticas caritativas e terapêuticas que a nossa casa oferece.

 

Dessa forma, o GFEOP atua em diversas áreas, para atender de maneira mais eficaz aos freqüentadores e demais pessoas que chegam sedentos de conhecimento e amparo espiritual.

 

Sendo assim, a casa oferece um leque de atividades do bem que se desdobra em:

 

*Reuniões públicas doutrinárias às segundas-feiras e aos sábados; Estudos de aprofundamento teórico dos livros da codificação;

*Estudo teórico e desenvolvimento prático mediúnico;

*Realização do trabalho de evangelização para crianças, adolescentes e jovens, com a evangelização infantil e a mocidade; 

*Desenvolvimento da Educação espiritual através da arte e da música, com a realização de peças teatrais e com o Coral do GFEOP; *Realização semanal da Campanha do Quilo;

*Realização das Feirinhas fraternas;

*Realização do Bazar Fraterno;

*Realização de visitas às instituições diversas como hospitais, asilos, abrigos, etc.;

*Realização do apadrinhamento a mais de 200 crianças no natal (com doação de roupas e brinquedos);

*Apadrinhamento de idosas no natal (com a doação de roupas e outros artefatos);

*Realização durante o ano inteiro de Campanhas fraternas para que no natal, o GFEOP cumpra com o compromisso de prestar o auxílio a 120 famílias da comunidade de Ouro Preto - Olinda.

 

Nossa casa oferece ainda: 

 

*Atendimento Fraterno;

*Consultas e tratamentos de desobssessão;

*Aplicação de passes terapêuticos;

*Trabalhos assistenciais diversos como, distribuição de cestas básicas mensal, oferecimento de sopas e outros alimentos para as famílias beneficiadas com as cestas básicas;

*Reuniões com as gestantes e a entrega de enxoval para o bebê, entre outros.

 

Contribuindo assim, dentro das nossas possibilidades, para minimizar as vicissitudes dos menos favorecidos, através de práticas caritativas, atendendo ao sentimento ético-moral e cristão da prática do bem e da caridade.

1 – Ideia da fundação de um centro por Eunira Silva.


Em um fim de tarde, do mês de janeiro do ano de 1971, quando chegamos para conhecera nossa residência , na vila de Ouro Preto, quando estávamos no terminal do ônibus, aproximou-se de nós uma jovem com um livro na mão e olhando-o percebemos que se tratava de um livro espirita, cujo o titulo era Emmanuel. Diante desta observação achamos que poderíamos iniciar uma conversação, pois tínhamos um assunto em comum. Ela nos informou que era espírita havia um ano, e frequentava a Cruzada Espírita, mas morava também na vila e naquele dia ia fazer uma palestra no Centelha de Jesus. Durante a conversa, perguntamos se não havia no bairro algum centro espírita, e ela nos disse que desconhecia a existência de alguma casa espírita. Neste momento nascia a ideia de fundar um centro espírita na vila de Ouro Preto.


No mês de fevereiro saímos de Casa Amarela e nos instalamos aqui em Ouro Preto e logo que estava tudo organizado fomos a procura da nossa irmã para lançarmos as bases para a fundação do centro espírita em Ouro Preto. Geovanise Borba procurava na vila os espíritas ou simpatizantes da doutrina. Severino Irineu foi o primeiro espírita a se apresentar. O casal Marinho, Suzana e Antônio ofereceram a sua residência para as reuniões; era o local mais acessível para as pessoas que não conhecia a vila, pois ficava no terminal do ônibus de Ouro Preto. Inclusive os católicos e os evangélicos já teriam utilizado esta mesma casa para as suas reuniões.ou seja, praticamente um local ecumênico. Aceitamos de imediato. Já tínhamos um local para nos reunir, só faltava resolver um único problema: cadê os espíritas? Os espíritas não apareceram.

E lançamo-nos ao trabalho, confiando que o alto haveria de nos ajudar, nos orientar para aquisição de trabalhadores para começarmos a cavar o solo, amanhar a terra para a plantação da semente do Evangelho de Jesus.

E no dia 19 de junho de 1971, num sábado às 20:00 horas, realizamos a primeira reunião. Estava fundado um Centro Espírita em Ouro Preto. Geovanise Borba dirigiu a reunião e após a prece abrimos o Evangelho Segundo o Espiritismo ao sabor da espiritualidade que nos blindou com o capítulo XII “Amai os vossos inimigos” na mensagem “Retribuir o mal com o bem”.
Era a advertência do Mestre, como a nos dizer que a nossa estrada não seria atapetada com pétala de rosas, mas com espinhos, com dardos, que iriam ferir os nossos pés, que era preciso termos como escudo o amor, porque só o “amor cobre multidão de pecados”. A bandeira branca do evangelho de Jesus estava içada na vila de Ouro Preto. A semente fora lançada ao solo, era preciso rega-la, para que quando o sol chegasse não a queimasse, por não ter raízes; cuida-la com carinho, para que o espinheiro não abafasse e não a deixasse a beira do caminho para ser comida pelas aves do céu.
E o alto foi nos enviando trabalhadores: Severino Irineu, João Alves, Daniel Ivo, José Leôncio, Marlene, Rosa Teles, Carmem Bulhões, Alaíde Reis e muitos outros nos anos seguintes.

 

 

 

2. A luta para conseguir a sede definitiva.


Foi formada uma diretoria provisória: Geovanise ficou na presidência, João Alves na vice; Eunira 1ª secretaria e Maria Emilia a 2ª; Daniel o 1º tesoureiro e Leôncio o 2º tesoureiro.

As reuniões eram volantes, passavam um mês em cada lar. A residência de Eunira era o QG, o quartel general dos soldados do Cristo, para as reuniões administrativas como, por exemplo, a elaboração do estatuto. Foi formada uma comissão para ir ao Serviço Social Agamenon Magalhães, para solicitar a compra de um terreno para a construção da sede própria. O terreno estava demorando a sair, muitas dificuldades, os requerimentos ficavam engavetados, perdidos.

Depois de muita luta surge uma luz, uma casa é oferecida, emprestada porque o proprietário fora transferido para o interior do estado. Fomos instalados provisoriamente à Quadra D3 Lote 22, próximo ao Centro Social, enquanto recebíamos o nosso terreno. A casa era pequena, sem reforma; por isto as reuniões doutrinárias se processavam no quintal tendo como teto o manto das estrelas. Uma noite quando todos chegaram para a reunião, encontraram a casa com o cadeado do S.S.A.M. Não podia entrar para tirar os bancos, as cadeiras, a mesa, no entanto pediram emprestadas à vizinhança, tudo foi improvisado e a reunião aconteceu.
Os departamentos iam sendo formados e outros companheiros foram chegando: Adelino, Fabiano, João Amaro e Isabel, Gomes e outros.
Depois de muita luta conseguiram a compra do terreno. O irmão João Alves à frente dos trabalhos concita os companheiros à luta para a construção da sede própria, uma meia água, onde pudessem reunir. Doação de um, doação de outro, ia-se somando alguma importância para a compra do material. E em 24 de agosto de 1974, o irmão João Alves entregava o começo da nossa sede, paredes rebocadas, sem pintura, chão batido, mas todos eufóricos para à noite inaugurar com a primeira reunião na nossa sede. O Sr. Holmes Vicenzi, presidente da FEP na época, foi o palestrante dessa noite memorável para todos que fazem o Fraternidade de Ouro Preto.


Outros irmãos foram chegando: Terezinha, Lucrécia, Anízia, Irinéa, Renê e Zaza, Armando e Cleomar, Tia Mana e Seu Manoel, Nilda, João Leal, Gerson, Veríssimo, Haydée e Benicio e outros.
Ficará aqui? Mudará de local? Que importa! A casa construída na rocha viva do Evangelho de Jesus estará sempre de pé, não importa o local. O monumento espiritual está consolidado. A bandeira branca ficará içada nos céus de Ouro Preto, tremulando, recebendo o beijo suave da brisa que passa cantando.


A parte da semente que caiu em terreno fértil, germinou, floriu e está produzindo os seus sazonados frutos. Não é uma árvore gigantesca, mas, os seus frutos têm saciado a fome de muitos viajantes.

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